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O Apanhador de Sonhos (The Dreamcatcher)


Baseado em novo sucesso do escritor mestre do suspense Stephen King (O Iluminado, Carrie, A Estranha, Cemitério Maldito) chega aos cinemas O Apanhador de Sonhos, com roteiro, produção e direção de Lawrence Kasdan (O Reencontro, O Turista Acidental) e elenco afinado, liderado por Morgan Freeman e Jason Lee.
O quarteto de amigos de infância Jonesy (Damian Lewis), Beaver (Jason Lee), Henry (Thomas Jane) e Pete (Thimothy Olyphant) viajam um fim-de-semana para uma cabana de inverno para caçar, depois que um deles sofre um sério acidente. Muito ligados, eles possuem uma história e um dom em comum: salvaram há vinte anos, ainda crianças, o pequeno Duddits (Donnie Wahlberg), de um ataque covarde de grandalhões. O novo amigo lhes deu um estranho poder em troca.
Com este poder, o grupo pressente que algo muito estranho está para acontecer. Primeiro, aparece um estranho, um caçador perdido que desconhece a terrível doença que carrega consigo. Logo após, uma tempestade traz algo bem mais assustador - uma força alienígena mortal, já sob a mira do exército americano. Mas por que eles quatro são testemunhas e vítimas dos terríveis acontecimentos? O pequeno Duddits pode ter muito mais do que respostas para este mistério assustador.
fonte: http://www.warnerbros.com.br/

O apanhador de sonhos é uma teia que apanha os pesadelos e não deixa que eles entrem em sua casa. O objeto você pode comprar em qualquer lojinha de artigos esotéricos, mas posso dizer que ele não serviu para nada em O Apanhador de Sonhos, o novo filme de Stephen King que estréia nesta sexta-feira em todo país.
O filme não é um lixo, mas também não é dos melhores. Como todo filme de Stephen King você vai ver uma história interessante com diversas reviravoltas e um final para lá de esquisito (para não dizer ridículo!). A atuação do elenco jovem que aparece nos Flashbacks do filme é fenomenal e o personagem Jonesy (Damian Lewis) é muito convincente.
Uma das coisas mais legais dos filmes de Stephen é aquele lance de mostrar no começo uma coisa que vai se desenvolver durante toda a trama. Você sabe como vai terminar, mas não sabe de que forma. Na verdade, o filme começa como um suspense muito bom e termina como um filme de ação bem mixuruco. Mas levando o pipocão e a namorada pra dar umas bitoca você sobrevive numa boa. O Vôo final de Osíris (Final Flight of The Osiris), Animatrix exibido exclusivamente no final do filme é muito bom, apesar de pequeno (apenas 11 min.).

Carandiru






Sinopse:

Numa cela da Casa de Detenção de São Paulo, o popular Carandiru, dois detentos (Lula e Peixeira) se enfrentam num acerto de contas. O clima é tenso. Outro detento, Nego Preto, espécie de "juiz" para desavenças internas, soluciona o caso em tempo de dar "boas vindas" ao Médico, recém- chegado e disposto a realizar trabalho de prevenção à AIDS na penitenciária.

O Médico depara-se, no maior presídio da América Latina, com problemas gravíssimos: superlotação, instalações precárias, doenças como tuberculose, leptospirose, caquexia, além de pré-epidemia de Aids. Os encarcerados lamentam, além da falta de assistência médica, de assistência jurídica. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, constitui-se em grande desafio para o Doutor recém-chegado. Mas bastam alguns meses de convivência para que ele perceba algo que o transformará: mesmo vivendo situação-limite, os internos não são figuras demoníacas. No convívio com os presos que visitam seu improvisado consultório, o Médico testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, grande disposição de viver.

Oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, o Doutor terá que praticar sua medicina à moda antiga, com estetoscópio, sensibilidade e muita conversa. O trabalho começa a apresentar resultados e o Médico ganha o respeito da coletividade. Com o respeito, vêm os segredos. As consultas vão além das doenças, pois os detentos começam a narrar histórias de vida. Os encontros na enfermaria transformam-se em "janelas" para o mundo do crime.

A narrativa do filme arma-se como um quebra-cabeça. Uma história encaixa-se na outra para formar painel realista da tragédia brasileira. Com o Médico, o espectador acompanha os movimentos cotidianos dos presos, até a eclosão - em dois de outubro de 1992 - do mais terrível abalo da história da Casa de Detenção de São Paulo: o Massacre do Carandiru.

fonte: http://www.carandiru.com.br


Fui assistir Carandiru na semana passada e fiquei imaginando se realmente deveria comentar o filme aqui.Bom, antes tarde do que nunca, né?
Embora com uma semana de atraso, cá estou falando sobre um filme que esperava muito mais. Com a publicidade maciça em cima do filme (afinal, é Globofilmes!) você vai a sala de cinema imaginando um filme contundente, violento, triste e um retrato de uma das prisões mais perigosas do país como o próprio livro Estação Carandiru. Mas no lugar acaba encontrando um filme que beira a comédia, como situações contrangedoras em cima dos presos e do sistema carcerário brasileiro.
Não dá pra levar a sério a aparições de Rodrigo Santoro como Lady Di e nem a cena do massacre comentada por atores atuando como "sobreviventes" do tal massacre. Foi um pecado a tamanha "salada" que fizeram com o livro, misturando personagens e criando novos. É uma pena, mas para quem já fez Pixote, eu estava esperando muito mais. Portanto, se vc leu o livro não vá esperando ver Estação Carandiru de Dráuzio Varella, mas sim o Carandiru de Hector Babenco, um lugar onde tudo é uma piada. Se você não leu o livro, não vai achar que o filme é de todo ruim porque não terá a impressão de que faltou alguma coisa.
A produção foi o que mais me agradou, e posso dizer que Carandiru é uma superprodução dentro dos moldes do novo cinema brasileiro.
Mas não adianta querer comparar com Cidade de Deus, porque não existe comparação. São dois filmes diferentes, mas se falarmos em termos de filme brasileiro, Carandiru não chega ao dedão da unha encravada do Zé Pequeno.
Depois de assistir um montão de filmes acho que estou ficando muito chato, espero não virar nenhum Rubens Ewald Filho.... :P


DURVAL DISCOS



Sinopse
O ano é 1995. Durval (Ary França) - solteirão, roqueiro com jeitão de hippie dos anos 70 - tem uma loja de discos e ainda mora com a mãe (Etty Fraser). Há anos vivem isolados na mesma casa onde também funciona a “Durval Discos”. Desde que Durval tomou a decisão de não trabalhar com CDs, mantendo-se fiel ao vinil, a loja, que um dia já fora famosa no bairro, passa a viver um período de decadência.

Não agüentando mais a comida feita pela mãe - alegando que ela poderia ter “um troço” - Durval convence Carmita a contratar uma empregada para ajudá-la nos serviços domésticos. Entre as candidatas está Célia (Letícia Sabatella) - uma bela mulher que se apresenta cheia de dotes culinários - e que estranhamente aceita o trabalho por um ínfimo salário. Alguns dias depois, Célia desaparece, deixando para trás uma esperta menina de 5 anos de idade - Kiki (Isabela Guasco) - e um bilhete, onde ela pede que eles cuidem da garota por dois dias.

Durval e Carmita ficam assustados com a presença da menina, mas acabam acolhendo-a. Mais que isso, acabam fazendo todas as suas vontades até que se vêem loucamente apaixonados e dominados por ela. A criança na casa de Durval acaba atraindo a curiosidade de Elizabeth (Marisa Orth) - amiga de Durval - uma fofoqueira que trabalha na doceria ao lado.

No auge do encantamento por Kiki, o noticiário da TV os coloca a par da inusitada situação vivida pela menina. Durval e sua mãe entram em conflito sobre o que fazer.
2002 / Brasil / Drama - Comédia

DIrigido por Anna Muylaert

Com Ary França, Etty Fraser, Marisa Orth, Isabela Guasco e Letícia Sabatella
E Participação Especial de Rita Lee
fonte: http://www.uol.com.br/durvaldiscos/

Durval estreou no dia 28 de março, mas só fui assistí-lo essa semana no Arteplex Frei Caneca em São Paulo. Filmado em 1998 e lançado num circuito de pouquíssimas salas, o filme tem um ar de comédia e ao mesmo tempo de humor negro. Você começa o filme num ritmo e termina em outro completamente diferente. E a sensação é de espanto com o que acontece. A pobreza de Durval e sua loja de discos é realista, mas o filme tem um fundo de ficção muito bacana. A primeira cena rodada na Teodoro Sampaio, rua "podre" aqui de Sampa, mostra o nome dos atores enquanto a câmera caminha por botecos, chaveiros e fliperamas. Muito bacana. Fui ao cinema com três pessoas e todas gostaram e ficaram chocadas ao mesmo tempo.

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